domingo, 27 de janeiro de 2008

Outra estranha forma de vida

Foto: Christian Coigny

Como é estranha a minha liberdade
As coisas deixam-me passar
Abrem alas de vazio para que eu passe
Como é estranho viver sem alimento
Sem que nada em nós precise ou gaste
Como é estranho não saber.

Sophia de Mello Breyner Andresen, Poema De Um Livro Destruído

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