domingo, 25 de maio de 2008

Não há finais, apenas recomeços

Tudo tem o seu prazo e este café já há algum tempo que perdeu o aroma característico.
Por enquanto vai ficar encerrado, à espera de novas colheitas ou talvez se mude para outras paragens, onde ninguém conheça quem está por detrás do balcão. Quem sabe se assim, um outro aroma forte se volta a sentir... e eu me volto a reinventar.
De qualquer modo, como não acredito no adeus... um até breve e um bem haja para todos os que foram clientes. Alguns vão deixar saudades (Eva, Viriato, Torrada), mas quem sabe se nos voltamos a encontrar...!
Um beijo da S.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Escritores de Palmo e Meio

Foto: 3 Sweets


Porque hoje é o Dia Internacional do Livro Infantil, sugiro que espreitem aqui.

domingo, 30 de março de 2008

Minhas senhoras...

Foto: Amma Maw

Vou-me deitar com isto em mente: Não se esqueçam e não se façam esquecer... façam antes a vossa história.

Bicas em tubos de ensaio

Foto: Paul W.

A dona do Café anda com vontade de inventar... por isso o Café sofreu obras de pintura. Não me parece, no entanto, que fique por aqui... Se a inovação me der para isso, ainda passo a servir bicas em tubos de ensaio.

domingo, 23 de março de 2008

Boa Páscoa!

Foto: TorstenR1

sexta-feira, 21 de março de 2008

Dia Mundial da Árvore

Foto: Coffee Cup

E tu, hoje fizeste algo pelo ambiente?
Nem que seja algo tão simples como contemplar um pinheiro velho e respirar aquele ar que nos falta durante a semana, nem que seja apenas encher a vista de verde e esquecer o betão em vivemos e trabalhamos...

quinta-feira, 20 de março de 2008

Ai Deus e u é (a Primavera)?

Foto: €eErRbBbiiIEe€

Ai flores, ai flores do verde pino,
se sabedes novas da Primavera!
Ai Deus, e u é?

terça-feira, 18 de março de 2008

Vírus laboral

Leia-se:
"Caro Director, não posso trabalhar mais hoje porque o meu computador tem um vírus que se alastrou à minha mente e me toldou a capacidade de pensar para o resto do dia... aliás, neste momento esse vírus terrível está a exercer um peso tremendo nas minhas pálpebras..."

domingo, 16 de março de 2008

Ainda o céu...

S.: Sabes quem te deu essa bicicleta, J.? Foram os bisavós C. e A.
J.: Atiraram-na lá de cima do céu? Com muita força?
S.: Não J., deixaram-na cá para ti, antes de irem para o céu...

sábado, 15 de março de 2008

Núvens de algodão

Foto: Immagina


J.: Mãe, é verdade que as núvens são feitas de algodão? Como é que levaram tanto lá para o céu? Já sei... deve ter sido um Super-Herói que levou todo o algodão e espalhou lá em cima...

quarta-feira, 12 de março de 2008

Resposta ao desafio

Foto: Qatar


A Smootha propôs-me mais um desafio.

Desta vez tem por nome O objectivo do meu Blog, e consiste em explicar qual o motivo que me levou a criar um blog.

As regras são várias, mas as que eu vou cumprir são apenas estas (sim, a subversão também faz parte do Café!):

. as regras de bem conviver na blogosfera;
. dizer o que procuro no blog que me lançou o desafio;
. responder à pergunta "o que me levou a criar um blog" e passá-la a outros bloguistas, dizendo porque os leio.

Aqui vai, então:

P.: O que me levou a criar um blog?
R.: O gosto pela escrita, pelas novas tecnologias, o desafio de criar um espaço virtual meu que pudesse enriquecer com textos, imagens, músicas e sensações. No fundo, procurava uma espécie de diário, motivo pelo qual mantive o Café no anonimato durante algum tempo. Depois veio o Destaque do Sapo e tudo mudou... O Café abriu as portas e alargou a clientela a amigos e reais e virtuais.

P.: O que procuro no blog que me desafiou?
R.: As luas que tem, sempre inspiradas e despretensiosas!

P.: A quem lanço o desafio e porque os leio?
1. À Eva - porque já me habituei aos seus escritos, que passaram a fazer parte das minhas leituras;
2. Ao Viriato - porque, como ele próprio diz, é um espaço onde a poesia e a liberdade se abraçam;
3. À Torrada e Meia de Leite - porque é actual, combina com o Café, e (descobri hoje) também gosta de Leonard Cohen.

sábado, 8 de março de 2008

Por todas as mulheres

Imagem: Christian Asuh


No pequeno universo onde nasci e cresci, as mulheres eram a esmagadora maioria. Figuras de traço forte, liam muito, viam teatro e cinema, eram trilingues, viajavam sózinhas para países longínquos, dominavam todos os assuntos, opinavam com veemência, eram imaginosas e proviam ao bem-estar da nossa comunidade. Havia nelas pinceladas de Maria e Marta, de Judite e de Rute, de Miranda e Isa Gliver. Hoje, à distância, revejo-as nos romances de Alejo Carpentier, Isabel Allende ou García Márquez. Relembro-as na "longa vida de Mariana Urbia" ou na narrativa dos amores, vida e morte de Lívia Drusa.

Talvez por isso eu resistisse a assumir por inteiro a "desgraça feminina", a luta pela "libertação da mulher", pela conquista da igualdade pura, ou, como hoje se diz, pela igualdade de oportunidades, como uma luta própria.

É que, se é certo que a mulher não é igual ao homem, também é certo que as mulheres não são iguais entre si. E esta revolução pacífica, sem mortos nem feridos, tornou este facto bem claro. Sempre desconsiderei a mulher "sofredora", suspirante, ansiosa, escrava de dever, passiva e normalmente muito maçadora. Sempre me irritou a mulher "infra-estrutura", a grande mulher atrás do grande homem, uma espécie de manager furioso de um protagonismo alheio e partilhado da pior forma. E que dizer da mulher "bem sucedida" que enche as páginas das revistas femininas com receitas instântaneas de sucesso ou da mulher "executiva", que nas novas técnicas publicitárias veio substituir o modelo, já gasto e censurável, da "mulher objecto", carregada de gadgets inúteis, sem olheiras, stress ou nariz brilhante?

Dou ainda de barato o discurso cansativo e estéril, que tornou surdos tantos ouvidos e secou tantas boas vontades, da "mulher ao poder por ser mulher" e o efeito perverso de se ter padronizado um comportamento de minoria de um grupo que é hoje estatisticamente maioritário. É que sempre me pareceu absurdo que as mulheres, constituindo uma expressão fortíssima do eleitorado, vejam no homem o único culpado da sua sistemática inelegibilidade para cargos do poder.

Mas, apesar de tudo, confesso ter alinhado várias vezes, com convicção e empenho, nas fileiras de quantas levantam vozes e bandeiras pela causa da mulher. Por aquelas mulheres polivalentes e multimodais, capazes de abarcar sempre novas tarefas em acumulação, por tradição gestoras de conflitos e, por natureza, apaziguadoras, pedagógicas e prospectivas, amantes do médio e longo prazo em detrimento do imediatismo, capazes por isso de desempenhar, com limpidez e vigor, o futuro.

Por aquelas mulheres que vivem dois dias em cada dia, duas vidas em cada vida, chegando a tudo e a todos dentro de uma rigorosa e honesta contabilidade que mantêm com o mundo e os outros.

Por aquelas mulheres que transpõem para as novas actividades o seu código de valores próprio, assumindo uma posição mais ética na conquista e no exercício do poder e que, na hora das decisões, recusam o corte entre o concreto e o quotidiano e a sua percepção do mundo, feita de cabeça e coração.

Por essas levantei bandeiras e também por muitas outras, traiçoeiramente encerradas num universo onde o ciclo do sofrimento, da humilhação e do cansaço parece não ter fim. Mulheres lançadas, indefesas e solitárias, numa luta quotidiana de sobrevivência singular e plural, desdobradas em quatro para equilibrar, apaziguar, prover e repartir.

A existência de um "Dia da Mulher" é muito questionável. O que se celebra, que efeito se quer produzir, o que significa essa distinção - que eu saiba não existe o "Dia do Homem" - num mundo onde as mulheres estão em maioria? Não sei ao certo. Para mim, o dia 8 só faz sentido se conseguirmos pôr em evidência a diferença entre o discurso oficial e a realidade, entre as leis que abundantemente produzimos e as causas que, ainda hoje, impedem as mulheres de fazerem, com liberdade, as suas escolhas. O meu dia 8 é para isto mesmo.

Maria José Nogueira Pinto, no Diário de Notícias [6 de Março 2008]

sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Porque o saber não ocupa lugar

Foto: Gadl

“A razão da existência do ano bissexto é para se corrigir a discrepância entre o ano-calendário convencional e o tempo de translação da Terra em volta do Sol — o ano solar. A Terra demora aproximadamente 365,25 dias solares (1 ano trópico) para dar uma volta completa ao redor do Sol, enquanto o ano-calendário comum (por convenção) tem 365 dias solares.
Portanto, sobram aproximadamente seis horas (0,25 dia) a cada ano solar. As horas excedentes são somadas e, a cada quatro anos, adicionadas ao calendário na forma de um dia (4 x 6h = 1 dia). Este dia extra é incluído no mês de Fevereiro, que terá então 29 dias.”

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ano_bissexto

Explicações científicas à parte, não posso deixar de sentir que este é um dia extra e como tal merece que seja celebrado como tal... ainda não sei o que vou fazer, mas até à noite hei-de pensar em algo.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Fragmentos de um fim-de-semana

...em Mértola
[Hotel à beira do Guadiana]

[Dança do ventre numa noite islâmica]
[Outros sabores, outras culturas]

[Minas de S. Domingos]
[Fotos: Coffee Cup]

Nota mental:
Quando "crescer" vou viver para o Alentejo, mas enquanto isso não acontece lá terei de me contentar com escapadinhas de fim-de-semana...

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Falta de potencial

Eu sei que são cerca de 8,8 mil milhões de Euros... mas por favor... as candidaturas tinham que ser tão difíceis? Foi uma semana tenebrosa, com previsão de agravamento para os próximos dias. O actual estado (calamitoso) da arte exige a criação de algo idêntico à Protecção Civil para auxiliar nestas tragédias nacionais que se repetem nas mudanças dos quadros comunitários.
É caso para dizer que falta muito potencial a este programa... quem nasce torto...

domingo, 17 de fevereiro de 2008

Dia 48


Foto: archanasr

Há melhor programa para um Domingo chuvoso? Não me convencem...

A noite começa a cair, a chuva insiste em cair, no quarto ao lado o Bem triunfa sobre o Mal "Temos de conseguir derrotar aquela coisa! Força amigos, vamos conseguir! Temos que trabalhar em equipa!" - está-se tão bem aqui...

sábado, 16 de fevereiro de 2008

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Café Premiado

Recebi este prémio da Smootha... (desde já o meu muito obrigada...), cabendo-me agora reproduzir as regras e dar a sequência devida. Pois então, aqui fica:


"1 - Este prémio deve ser atribuído aos blogs que considerem serem bons, entende-se como bom os blogs que costuma visitar regularmente e onde deixa comentários;

2 - Só e somente se recebeu o 'É um blog muito bom sim senhora, deve escrever um post incluindo: a pessoa que lhe deu o prémio com um link para o respectivo blog; a tag do prémio; as regras; e a indicação de outros 7 blogs para receberem o prémio;

3 - Deve exibir orgulhosamente a tag do prémio no seu blog, de preferência com um link para o post em que fala dele."

... e os meus prémios vão para:

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Dia 39

Às 18h15m ainda havia vestígios de sol!

Fevereiro ou o início da purificação

Foto: Lufra

É, na cultura ocidental, o segundo mês do ano e também o mais curto. O seu nome deriva de februarius, que significa purificação. Em honra a Plutão, deus dos infernos, dos mortos e dos enfermos, surgiram rituais, os februare, que deram origem à festa da Purificação, comemorada a 2 de Fevereiro, também conhecida por Festa da Candelária ou Festa das Candeias. É nesta data, segundo a tradição cristã, que todas as velas que se prevê usar durante o ano devem ser abençoadas. Este ritual baseia-se na crença de que, representando este mês o fim dos quarenta e três dias após o solstício do Inverno, Fevereiro constitui um sinal de que a época Obscura se encontra prestes a terminar, aproximando-se a época da Luz (e eu vi hoje, a caminho do trabalho, as duas primeiras tímidas papoilas deste ano, a espreitarem, pequenas e frágeis por entre a calçada portuguesa...).

Algumas personalidades nascidas neste mês:

A soberana do Reino Unido Isabel II, a cantora colombiana Shakira, o actor norte-americano John Travolta, o piloto de automóveis Mario Andretti, o manequim e actor Paulo Pires e o futebolista português Cristiano Ronaldo.

Alguns provérbios de Fevereiro:
- Neve em Fevereiro, é mau para o celeiro
- Os dias bons de Janeiro enganam o homem em Fevereiro
- Quando não chove em Fevereiro, nem bom prado, nem bom centeio
- Se o Inverno não faz o seu dever em Janeiro, faz em Fevereiro

Adaptado de "Fevereiro" in Infopédia, Porto Editora, 2003-2007, http://www.infopedia.pt

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Amanhã vou trabalhar assim

Amanhã vou trabalhar assim, mascarada (quem diz que o Carnaval são 3 dias, pode sempre acrescentar-lhe mais um)... pode ser que ninguém me reconheça e me consiga livrar do relatório urgente e da actualização dos conteúdos do site...

O Homem Aranha quer ir para a rua


Foto: devinkho

Como explicar a uma criança de 4 anos (que nestes dias se faz passar pelo Spiderman) que hoje, apesar de ser Dia de Carnaval e não haver escola nem trabalho, o que apetece mesmo é ficar em casa de pijama, deitada no sofá, enrolada numa manta quentinha a ver filmes e a descobrir os 1000 menus da máquina fotográfica que se recebeu como prenda de aniversário?

Todas as sugestões são bem vindas...

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Ele há amigos estranhos...

De: RP
Enviado: sexta-feira, 1 de Fevereiro de 2008 10:22
Para: S.
Cc: M.; C.; SR
Assunto: RE: Convite para jantar
Importância: Alta

Excelsa colega, amiga, camarada, companheira, enfim…

Lamento informar que não poderei aceitar o vosso convite sem ir comer que nem um alarve. Espero que o menu seja bom e interessante, porque parece-me que nesse dia terei muita fome.
Não é da minha pessoa fazer futurulogia, mas concordará que um jantar onde eu esteja presente se torna mais rico e interessante, digno de registar em pintura a óleo por um artista nunca menor a um Miguel Ângelo ou Boticelli. Portanto, para bem da vossa felicidade, espero que o repasto seja digno de um Lorde (que me irei tornar lá para 2056 - Tenho tudo planeado!).
Farei acompanhar-me de um doce, se assim o desejardes, juntamente com a também digníssima SR.
Certo que estas condições serão cumpridas, podereis contar com a minha presença a não ser que o céu ou o inferno nos caiam em cima da cabeça. E mesmo assim não haveria garantias que eu não aparecesse.

Com os cumprimentos salutares e bem dispostos que muitas vezes transmito, por vezes algo embargados pela emoção,
O outrora “São”, agora algo conspurcado devido ao stress, mas sempre amigo.

RP, futuro Lorde de Mamporcão e Venda da Porca

P.S.
Os nomes foram ocultados, mas tudo o resto é real(embora não pareça).

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Diário de um aniversário

Foto: Tandikes

O J. acordou de madrugada e foi para a nossa cama. Virou-se, destapou-se, mexeu-se, “atacou-nos” com pontapés e algumas horas mais tarde (não sei se horas se minutos, porque de madrugada perco a noção do tempo) peguei nele ao colo e devolvi-o a ele à sua cama e a mim, a um resto de noite mais tranquila.

[Tive muitos sonhos, com viagens à Tailândia e sequestros; refeições com amigos numa taberna onde serviam petiscos; roupa estendida que com a força do vento se foi soltando...]

O despertador toca às 6h20. Como sempre, pego nele e coloco-o na cama, ao alcance de um dedo. Acabo por me levantar às 6h55 e dar início ao ritual: copo de água, banho, televisão na SIC Notícias, pequeno-almoço, acordar o J., televisão na 2, pequeno-almoço do J. (sabe que eu faço anos, mas “falta o bolo, mãe!”), secar o cabelo, maquilhar, deixar a roupa para o J. aos pés da cama para o pai vestir, vestir-me, sair de casa a correr, apanhar a rodoviária, apanhar o metro, ler um excerto da “Filha do Capitão” (sim, ainda...), mudar de linha de metro, apanhar a carris e por volta das 9h chegar ao trabalho e afogar-me num dia particularmente agitado.

Saio do trabalho perto das oito da noite. Janto com os meus 2 homens numa pizzaria, ouço os “meus outros homens” em música de fundo enquanto sorrio, bebo café e termino o serão em casa dos pais.

“Luísa sobe,
sobe a calçada,
sobe e não pode
que vai cansada.
Sobe, Luísa,
Luísa, sobe,
sobe que sobe
sobe a calçada.
Saiu de casa
de madrugada;
regressa a casa
é já noite fechada.
(...)”
António Gedeão
Enfim... um dia como os outros.... e mais um ano de vida vivida e sentida.

domingo, 27 de janeiro de 2008

Outra estranha forma de vida

Foto: Christian Coigny

Como é estranha a minha liberdade
As coisas deixam-me passar
Abrem alas de vazio para que eu passe
Como é estranho viver sem alimento
Sem que nada em nós precise ou gaste
Como é estranho não saber.

Sophia de Mello Breyner Andresen, Poema De Um Livro Destruído

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Uma dificuldade linguística

Foto: Ian McDonnell

J.: "Mãe, o David hoje deu um ... peito... ah não... um peiro... oh... um peidro.... Ai! Não sei dizer, que me dera que tivesses lá estado na minha escola para ouvir...!"


(pois é J., agradeço essa vontade de partilhar as novas descobertas linguísticas, olfactivas e auditivas comigo, mas a condição de mãe não obriga a tanto...)

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Janeiro ou o mês das passagens

Foto: Frazer Web

Neste mês, que é o meu, é altura de pegar numa das rubricas do velho Café, a dos meses.

Este é o mês dedicado a Jano, o deus das portas e das passagens, que apresenta dois rostos: um voltado para a saída - passado - e outro voltado para a entrada - futuro. Por vezes, este deus é representado com quatro faces que simbolizam as estações do ano. Janeiro é, na cultura ocidental, o primeiro mês do ano e, por conseguinte, o mês de passagem de um ano para o outro, do passado para o presente que anuncia o futuro (será por isso que os aquarianos são tão dicotómicos? Que tanto choram pelo passado como anseiam pelo dia de amanhã? Que só estão bem onde não estão porque não sabem qual das portas devem abrir?...).

Algumas personalidades nascidas em Janeiro:

EU (!) e muitos amigos, a pintora Paula Rego, o escritor italiano Umberto Eco, o rei D. Juan Carlos de Espanha, o tenor espanhol Plácido Domingo, o corredor de Fórmula 1 Michael Schumacher e o actor inglês Orlando Bloom.


Alguns provérbios alusivos ao mês:

  • Do Natal a Janeiro, um salto de carneiro
  • Janeiro quente traz o diabo no ventre
  • Trovoada em Janeiro, nem bom prado, nem bom palheiro
  • Chuva em Janeiro e sem frio, vai dar riqueza ao Estio

Adaptado de Janeiro in Infopédia, Porto Editora, 2003-2007, http://www.infopedia.pt

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Joanices ao deitar

Hoje, ao deitar:
J: "Mãe, sabes que na Espanha, onde vivem os patos, há um sol azul? E sabes que na Espanha, onde vivem os pinguins, a lua é amarela?"
S: Mas tu sabes muito sobre Espanha...
J: Se tu quiseres e já que tu gostas, amanhã, ou no Sábado ou no Domingo, eu conto-te mais coisa da Espanha! Queres?"


(Será que Espanha, terra dos patos e pinguins, faz parte do currículo do pré-escolar?)

Joanices

Foto: Coffe Cup

"Mãe, ouve o que eu vou fazer porque é muito importante: quando eu me estiver a portar pessimamente mal, vou lembrar de me portar pessimamente bem, o que achas?"

domingo, 13 de janeiro de 2008

A sobremesa

Delícia Folhada...

sábado, 12 de janeiro de 2008

Cozinhar para amigos

Foto: Britnney Bush
Mudámos há cerca de 2 meses. 1.º foi a fase de arrumar os caixotes, depois pensar um pouco mais a sério na decoração, depois veio Dezembro (mês em que o mundo enlouquece, sobretudo na área profissional e social), a seguir o Natal, depois o Ano Novo, a peça de teatro do J. , o aniversário da minha irmã e agora começam... os jantares para os amigos - aqueles que ajudaram na mudança; aqueles que não ajudaram; aqueles que moram mesmo aqui ao pé; aqueles que também têm crianças e quando vierem jantar vão transformar uma das divisões numa zona de combate; aqueles que já não vejo há uns meses e de quem tenho saudades; etc.

Não questiono o bom que é reunir amigos à volta de uma mesa, só lamento não poder ser cliente assídua daqueles maravilhosos e eficientes serviços de cattering.

Até logo. A cozinha espera por mim (A ementa? Arroz de marisco ou massada de peixe - ainda tenho que explorar o congelador - A sobremesa? Da responsabilidade dos convidados).

S.

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Reflorir, sempre

Foto: J. Borodina

Não é já de Natal esta poesia.
E, se a teus pés deponho algo que encerra
e não algo que cria,
é porque em ti confio: como a terra,
por sobre ti os anos passarão,
a mesma serás sempre, e o coração,
como esse interior da terra nunca visto,
a primavera eterna de que existo,
o reflorir de sempre, o dia a dia,
o novo tempo e os outros que hão-de vir.

Jorge de Sena, Poesia-I
(Parabéns C.)

domingo, 6 de janeiro de 2008

Papel de Pai Natal

Esta tarde fui ao teatro. A peça era (ainda) alusiva ao Natal - o que nem é totalmente descabido uma vez que hoje é Dia de Reis. No conjunto de actores, todos eles cheios de garra e irreverência, destaco um, o meu filho. Este ano, na peça da escola, o J. fez de Pai Natal (e tão bem que ele intrepretou a famosa gargalhada "Oh! Oh! Oh!").

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Saldos na Baixa

Tentei ir aos saldos. Saí a horas muio decentes do trabalho e lá fui eu para a Baixa. Cometi, porém um erro grosseiro: levava comigo pastas e dossiers para ler no fim-de-semana, levava chapéu de chuva, a mala estava cheia daquelas coisas indispensáveis e que hoje pesavam mais do que o habitual, e estreei hoje uma botas novas de salto alto... pois é... e ainda assim, lá fui eu para a Baixa.
Moral da história: "Mais viver, mais aprender"(nunca mais vou às compras com tamanho carrego) e "Quem tudo quer, tudo perde" (não comprei nada e perdi a vontade de voltar a lojas nos próximos tempos).
S.

O Café com Leite mudou-se


Foto: Komehachi888

Decidi começar o ano com mais uma mudança, para que esta actividade não se dê por finda junto com 2007. O resultado é este: o Café com Leite, antes aqui, mudou-se agora para aqui. Não sei se será uma mudança definitiva, até porque as malas e bagagens ficaram , mas não deixa de ser uma nova aventura que tenho sempre necessidade de empreender no início de cada ano.
S.